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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014


7 TROPEÇOS DE PORTUGUÊS PARA EVITAR EM AMBIENTES FORMAIS


 Professor Elvio Peralta indica gafes de português que são frequentemente cometidas por profissionais, mas que acendem luz vermelha em situações mais formais.

(http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-tropecos-de-portugues-para-evitar-em-ambientes-formais?page=1)


 

Algumas gafes no português falado podem até passar “batido” em situações mais informais. Mas podem atentar contra a imagem profissional em momentos de formalidade, como entrevistas de emprego e reuniões de conselho ou diretoria.

 “Não há problema em usar determinadas expressões no meio familiar ou em conversas mais descontraídas, desde que a pessoa consiga adequar o registro ao nível de formalidade da situação”, diz o diretor superintendente da Fisk, professor Elvio Peralta.

Ele selecionou os tropeços mais comuns que os profissionais comentem no português falado. Confira:

1 “Fazem três anos”, no lugar de “ Faz três anos”

Se você nunca cometeu este erro, certamente já ouviu alguém cometer. O professor explica: “o verbo fazer, quando se refere a tempo transcorrido, é impessoal.” Deve sempre, portanto, ser conjugado na terceira pessoa do sigular.

2 “Houveram muitos acidentes”, no lugar de “houve muitos acidentes”

Este também é uma gafe frequente, de acordo com o professor Peralta. “O verbo haver no sentido de existir também é impessoal”, diz. Por isso, da mesma forma que acontece com o verbo fazer (quando se refere a tempo), o verbo haver, nesse caso, não deve ser usado no plural.

3  “Há dez mil anos atrás, no lugar de” “Há dez mil anos”

Também é um erro muito comum, diz Peralta. Quem nunca abusou dessa redundância, pelo menos já ouviu Raul Seixas cantar a música: “eu nasci há dez mil anos atrás”, que “imortalizou” a expressão. Dizer “há dez mil anos” é o mesmo que dizer “faz dez mil anos”. Por Isso é redundante combinar “há” e “atrás” na mesma frase.

4 “Aonde você comprou”, no lugar de “Onde você comprou”

“Aonde” equivale a “para onde”, diz Peralta. O macete para nunca mais cometer esta gafe é fazer esta substituição. Se couber, está certo. Se não fizer sentido, use apenas onde.

5 “A nível de” no lugar de “em, na, no”

“É comum encontrar o abuso da expressão ‘a nível de’. Geralmente são pessoas tentando forjar uma formalidade que não têm”, diz Peralta. Em vez de dizer que as vendas caíram “a nível de” varejo, diga apenas que as vendas caíram no varejo, por exemplo.

6 “Eu vi ele” ou “Eu vi ela”, no lugar de: “Eu o vi” ou “Eu a vi”

 “No português brasileiro falado informalmente quase não existe o uso de próclise”, diz Peralta. Próclise é o uso do pronome antes do verbo. De acordo com o professor, o Brasil a próclise encontra muito mais resistência.

Embora o uso de “eu vi ele”, “eu vi ela” esteja mais do que sacramentado na linguagem coloquial brasileira, a regra gramatical do português padrão estabelece que o pronome pessoal do caso reto “eu” atrai o outro pronome. Além disso, vale destacar que “ele”, também pronome pessoal do caso reto, não pode vir após o verbo. Então, segundo o padrão formal da língua, o correto é usar pronomes pessoais do caso oblíquo: “eu o vi” ou “eu a vi”.
 
7 “Não lhe convidei”, no lugar de: “Não o convidei” ou “Não a convidei”
O pronome oblíquo lhe, raramente é usado no português brasileiro falado. E quando, alguém resolve apostar neste pronome, há grandes chances de errar e empregá-lo em contextos inadequados.

“O pronome oblíquo lhe substitui o objeto indireto de uma frase e, portanto, só é usado com verbos transitivos indiretos”, explica o professor Peralta. O verbo convidar é transitivo direto (quem convida, convida alguém), por isso, o correto é preferir os pronomes “o” ou “a”, que substituem o objeto direto. 

Por que ou porque, qual é o certo?

Vivien Chivalski, do Instituto Passadori de Educação Corporativa, ensina de um jeito fácil de aprender quando se usa "porque" e quando o certo é "por que".

(http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/por-que-ou-porque-qual-e-o-certo)

*Respondido por Vivien Chivalski – facilitadora do Instituto Passadori - Educação Corporativa


 Provavelmente você saiba ou já tenha visto a diferença entre porque e por que. É possível que, mesmo assim, tenha dúvidas na hora de escrever essas palavras. Pode parecer fácil, mas a questão atrapalha e distrai muitos profissionais.

Para resolver isso, proponho que você invista alguns minutos na leitura desta explicação. Aqui estão também dicas para que os porquês não lhe causem mais problemas.

Porque (uma palavra só)

Dele não podemos reclamar, pois é simples: é uma conjunção e serve para ligar duas ideias, duas orações. É usado quando a segunda parte apresenta uma explicação ou causa em relação à primeira. Aqui estão alguns exemplos:

O diretor deixou o cargo porque não concordava com as mudanças.

Ele foi promovido porque se destacou no último projeto.

O cliente está bravo porque não recebeu os relatórios?

Dica fácil: Se tiver dúvida, substitua a palavra por pois, visto que, já que, uma vez que. Se inverter a ordem, é possível substituir por como: Como não concordava com as mudanças, o diretor deixou o cargo.

Por que (duas palavras)

A forma “por que” é um advérbio interrogativo de causa e é usada quando pedimos por uma causa ou motivo. Se isso não lhe ajudou muito, aqui vão outras explicações. 

Você deve ter aprendido que esse é o caso usado nas perguntas, certo? É verdade, mas pode ser que não tenham lhe contado que haja dois tipos de perguntas: as diretas e as indiretas.

Perguntas diretas são aquelas que têm ponto de interrogação. Exemplos: Por que o diretor deixou o cargo? Por que ele foi promovido? Por que o cliente está bravo?

A dificuldade aparece quando a pergunta é indireta – Nessas construções, não há ponto de interrogação e a pergunta está implícita. Geralmente expressa dúvida, certeza, conhecimento, desconhecimento. Ela é muito comum. Está nas estruturas “Quero saber por que o diretor deixou o cargo”, “Não sei por que ele foi promovido”, “Não podemos afirmar por que o cliente está bravo”, etc. 

Caso mais incomum para o uso da forma “por que” é quando ela pode ser substituída por para que, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais. Exemplos: Lutamos por que (para que) a obra terminasse antes da inauguração. Este é o caminho por que (pelo qual) passamos. 

Três dicas fáceis para usar por que:

1 Use a forma por que se puder substituí-la pela estrutura a razão pela qual. Exemplo: Não sei a razão pela qual o diretor deixou o cargo.

Tente incluir, depois da forma “por que”, a palavra motivo. Exemplo: Não explicaram por que motivo ele foi promovido.

3 Retire da frase tudo que vier antes de por que. Se a frase se transformar em uma pergunta direta, você saberá que se trata de uma pergunta indireta. Exemplo: Não explicaram por que a inauguração foi adiada. Sem a primeira parte: Por que a inauguração foi adiada?

Para você memorizar, peço a ajuda de Tim Maia:

Não sei por que você se foi

Quantas saudades eu senti

E de tristezas vou viver

E aquele adeus não pude dar...

 

segunda-feira, 14 de junho de 2010

POR QUE/POR QUÊ/PORQUE ou PORQUÊ?

Por Sabrina Vilarinho, Graduada em Letras, Equipe Brasil Escola

SITE: http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm


Por que / Por quê / Porque ou Porquê?


O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo).
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual).

Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por quaL motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

ESSE OU ESTE - ESCOLA BRASIL

Por Sabrina Vilarinho, graduada em Letras, Equipe Brasil Escola.

site: http://www.brasilescola.com/gramatica/esse-ou-este.htm

Constantemente, ao ler ou escrever nos deparamos com uma dúvida: devo usar esse ou este?

“Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que tem suas formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função dos mesmos: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo)

Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

a) Este, esta e isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.

Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
Este mês vou comprar um sapato novo.
Isto aqui na minha mão é de comer?

b) Esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.

Exemplos: Esse brinco na sua orelha é seu?
Esse mês que virá vai ser de muita prosperidade!
Isso que você pegou na geladeira é de comer?

Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este” lembre-se: “este” (perto de mim, presente) e “esse” (longe de mim, passado e futuro).